A palavra Ku Klux Klan provém da palavra grega kyklos (círculo). Trata-se de uma organização sócio-religiosa fundada em 1865, no Tennessee, Estados Unidos. Devido ao fato de um dos fundadores da organização ser de origem escocesa, foi adotada a palavra “klan”, em harmonia com a ortografia adotada.
Tudo se iniciou após a Guerra de Secessão nos EUA, quando um grupo de rapazes decidiu fazer brincadeiras à noite. Para isso, se fantasiaram com panos e capuzes e passaram a assustar os negros recém-libertados. Esses, geralmente supersticiosas e sem instrução, acreditavam se deparar com fantasmas.
Aos poucos, a brincadeira se tornou uma coisa séria. O Ku Klux Klan passou a oprimir os escravos recém-libertados e a impedir a integração social dos mesmos, como por exemplo, o direito de votar e de adquirir terras. A organização apoiava a supremacia dos cristãos protestantes anglo-saxões em detrimento às outras religiões e grupos étnicos. Em 1872, o grupo foi reconhecido como uma entidade terrorista e entrou em decadência.
A partir de 1915, o Ku Klux Klan ressurgiu de forma legal na cidade de Atlanta, Estado da Geórgia. Em 7 de junho de 1920, a instituição passou a ser dirigida pelo jornalista E. Y. Clake, que mobilizou uma forte repressão contra os negros, judeus, estrangeiros e contra a Igreja Católica. Nessa época, o grupo já fazia linchamentos e atividades violentas contra seus inimigos. Em 1920, a organização contava com cerca de 4 milhões de membros.
Após a Crise de 29, o Ku Klux Klan entrou em decadência, e mesmo após diversas tentativas de ressurreição, o movimento não obteve o mesmo sucesso de antigamente. O principal motivo para esse declínio talvez seja o fato de a mentalidade dos americanos ter sido mudada gradativamente, principalmente no que se refere à importância do negro para a nação. Mesmo assim, a organização ainda existe, no entanto de forma bem mais discreta, com cerca de 3 mil pessoas associadas.
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