O asteroide tem o tamanho
aproximado de uma piscina olímpica, com 46 metros de diâmetro, e deve passar a
cerca de 27,5 mil quilômetros da Terra.
Um pequeno asteroide vai passar
raspando pela Terra na semana que vem, mais perto do que os satélites que
circundam o planeta, mas não há chance de impacto, disse a Nasa na
quinta-feira.
O visitante celestial, chamado
2012 DA14, foi descoberto no ano passado por um grupo de astrônomos amadores da
Espanha. O asteroide tem o tamanho aproximado de uma piscina olímpica, com 46
metros de diâmetro, e deve passar a cerca de 27,5 mil quilômetros da Terra no
dia 15.
Essa será, portanto, a maior
proximidade desde que cientistas começaram a monitorar rotineiramente os
asteroides, 15 anos atrás. Essa será, portanto, a maior
proximidade desde que cientistas começaram a monitorar rotineiramente os
asteroides, 15 anos atrás. Satélites de meteorologia e telecomunicações pairam
cerca de 800 quilômetros acima disso. A Lua fica 14 vezes mais distante.
Apesar da proximidade,
"nenhum impacto com a Terra é possível", disse a jornalistas o
astrônomo Donald Yeomans, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em
Pasadena.
O momento de maior aproximação do
asteroide será às 17h24 (hora de Brasília), quando será dia no Brasil, mas
noite na Europa Oriental, Ásia e Austrália, onde astrônomos profissionais e
amadores estarão a postos com seus telescópios e binóculos.
O DA14 vai cruzar o céu a cerca
de 13 quilômetros por segundo. A essa velocidade, um objeto que colidisse com a
Terra causaria um impacto equivalente a cerca de 2,4 milhões de toneladas de
dinamite. A última vez em que isso ocorreu foi em 1908, quando um asteroide ou
cometa explodiu sobre a Sibéria, derrubando 80 milhões de árvores numa área de
2.150 quilômetros quadrados.
"Embora não fosse uma
catástrofe global se (asteroides) impactassem a Terra, eles mesmo assim
causariam bastante destruição regional", disse Lindley Johnson, que
supervisiona o Programa de Observações de Objetos Próximos à Terra, na sede da
Nasa, em Washington.
A Nasa tenta atualmente monitorar
todos os objetos com pelo menos 1 quilômetros de diâmetro nos arredores da
Terra. O objetivo é permitir que os cientistas saibam com a maior antecedência
possível se há um asteroide ou cometa em rota de colisão com a Terra, na esperança
de que seja possível enviar uma nave espacial ou tomar outras medidas para
evitar uma catástrofe.
Há cerca de 66 milhões de anos,
um objeto com dez quilômetros de diâmetro caiu no que hoje é a península do
Yucatán (México), levando à extinção de muitas espécies de plantas e animais,
inclusive os dinossauros.
Mas objetos menores caem diariamente do espaço, segundo
Yeomans, num total de cem toneladas diárias.
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